Aprendemos que a natureza se repete, que as estrelas
nos orientam, que há tempo para plantar e para colher, que o sol e a chuva, as
flores, os frutos, o frio e o calor sempre vêm e vão em nossa vida.
O inverno aqui
nas montanhas é marcado por geadas ao amanhecer que transformam a paisagem. Os
raios solares infiltram-se entre os caminhos. Os dias são curtos e a noite
desce mais cedo. As folhas do ipê desprendem-se
das árvores, o vento é gelado e, assim como nós, os animais se recolhem e
hibernam nas noites em que uma fogueira é alegria cobiçada.
Então setembro se repete. É tempo de construir ninhos. Borboletas, abelhas,
beija-flores e sempre-vivas dão o ar de sua graça. É doce a viração nos
pessegueiros. É néctar, é vida que ressuscita.
Setembro sempre vem!
A gente até suspira as mais bonitas canções nas manhãs de primavera. E
vai!
há vida que renasce; há belos anúncios nos pessegueiros.
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