17 de setembro de 2013

a manhã seguinte



se preciso for guarda a tua voz diante do silêncio

não interrompe o amor que nasce

caminha entre as linhas do tempo



teu passo desenha num traço

teu lábio uma oração

repete a palavra e mais uma vez e outra

ajoelha mesmo que seja na sombra

porque o poema te arrasta para a luz



a cada um de nós basta o  mistério do instante:
sobreviver

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