3 de setembro de 2013

O que tu és






Os teus olhos irônicos assaltam-me.
Ofereço-te flores
levo-te ao sol
afago-te as dores inúteis.
Encomendo-te a felicidade.
Abraço-te para definir o amor alheio a qualquer palavra inútil.
Durmo contigo numa noite escura
e o teu coração se cala
abrindo janelas ao gesto  infindo.

Ensinas-me  que a vida é tecido raro
que é curta a distância entre o riso e o choro.
E o meu corpo
um traço imprevisto
na curvatura de teu braço a encontrar os céus.

Um comentário:

  1. Que bom reler
    (para mim:)
    a mais bela definição de plenitude
    na delicada volatilidade da vida!
    "E o meu corpo
    um traço imprevisto
    na curvatura de teu braço a encontrar os céus"

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